Mudanças entre as edições de "CAV"

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Atenção: Cuidar para que este momento tenha um tempo "ótimo" (nem muito longo e nem muito pequeno).
 
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===== 3ª. Fase - PROCESSAMENTO =====
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Considerado uma das fases mais importantes do Ciclo da Aprendizagem Vivencial, o processamento é o momento em que os participantes têm a oportunidade de analisar o ocorrido durante a vivência, avaliando sua atuação e estabelecendo relações com o resultado obtido. Nesse momento são discutidos os padrões de desempenho e o nível de interação entre eles.
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Nesta fase é feita a análise de desempenho no que se refere ao seu processo de liderança, organização, planejamento, comunicação, administração de conflitos, relacionamento inter e intragrupal, clima de trabalho, envolvimento e comprometimento, dentre outros.
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Tal como acontece na realidade das Organizações, o produto de qualquer trabalho de equipe resulta da forma como esta atuou. Se uma delas se sobressai, há motivos técnicos ou comportamentais que determinam seu sucesso. O mesmo acontece com os grupos que apresentam desempenho abaixo do desejado. As causas, tanto do sucesso quanto do fracasso, devem ser discutidas e detectadas.
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Este momento deve ser preparado antecipadamente pelo facilitador, que poderá usar como recurso:
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* Discussão a partir de palavras-chave
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* Levantamento de facilidades e dificuldades para cumprir o objetivo da dinâmica
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* Painel livre
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* Perguntas de “alta categoria” (aquelas que vão além do sim e do não)
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* Questionários individuais ou em subgrupo
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* Roteiros pré-estabelecidos para registro em subgrupos
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Lembre-se: A aprendizagem vivencial prevê que cada pessoa passe pela experiência e forme seus conceitos. O facilitador (conforme o próprio nome diz) não é a estrela. Deve permitir que o grupo brilhe e evitar incluir-se com falas, palestras ou exposição de suas percepções. Este é o momento onde o facilitador deve ficar à margem das discussões, apenas observando e coletando material para fazer as amarrações seguintes (fase de generalização).

Edição das 13h28min de 22 de agosto de 2018

A abordagem vivencial

Comprovadamente, a melhor forma de aprendizagem é a vivencial. O ciclo da aprendizagem só se fecha quando passamos por cinco fases:

  • Vivência: a vivência propriamente dita: o jogo, a tarefa e a atividade.
  • Relato- é a expressão de sentimentos, emoções e reações.
  • Processamento – é o processo pelo qual avaliamos nossa performance e recebemos feedback das pessoas envolvidas na vivência.
  • Generalização – é a extrapolação, caracterizada por generalizações, analogias, avaliações e o Insight – aquele famoso “Ah” – que nos surpreende quando descobrimos algo novo.
  • Aplicação – é o compromisso pessoal com mudanças de comportamento, atitudes ou ações que se façam necessária

Quando planejamos as atividades vivenciais, respeitando as cinco fases acima, pretendemos oferecer aos participantes a oportunidade de usar plenamente seu potencial. Estimulamos o acionamento do hemisfério direito nas fases de vivência e do relato de sentimentos e o esquerdo nos momentos de avaliação, análise e analogias. Fechando o ciclo, os dois hemisférios harmonizados propiciam um comportamento final pautado pelo compromisso não somente racional, mas também emocional.

Cav.png

O Ciclo da Aprendizagem Vivencial

Quando as pessoas vivenciam uma dinâmica em todas as fases, além de maiores chances de alcançar a aprendizagem, têm a oportunidade de trabalhar os dois hemisférios cerebrais de forma harmônica, sem que haja predominância de um deles durante todo o tempo, como acontece nos métodos mais tradicionais.

A aprendizagem vivencial é a consequência do envolvimento das pessoas em uma atividade na qual, além de vivenciá-la, elas têm a oportunidade de analisar o processo de forma crítica, extrair algum insight útil desta análise e aplicar o aprendizado em seu cotidiano.

Observação importante: A metodologia do CAV poderá ser usada em qualquer atividade vivencial, além dos jogos de empresa, como no uso de Filmes, Dança ou outras atividades cujo objetivo seja estimular reflexão, aprendizado e prática em atividades do dia-a-dia.

Estratégias para aplicação do CAV

1ª. Fase - VIVÊNCIA =

É a atividade inicial, a dinâmica em si mesmo: “fazer algo, realizar, construir”.

Exemplos:

  • Montar estratégias
  • Montar protótipos
  • Montar quebra-cabeças
  • Produzir algo
  • Resolver problemas
  • Simular o cotidiano

É importante que a atividade seja adequada ao tema central do programa, e, ainda, atrativa, lúdica, surpreendente e fascinante. Estas características facilitam o envolvimento do grupo e estimulam a motivação. O uso de cores, música, objetos concretos dos mais variados pode ajudar o efeito-impacto e servir de estímulo à expressão.

Alguns cuidados:

  • Adequar ao objetivo pretendido e ao cliente
  • Cuidar para que reproduzam a realidade a ser trabalhada
  • Variar os jogos
  • Verificar se há tempo para seu processamento


2ª. Fase - RELATO

Após a vivência, o facilitador abre espaço para o grupo compartilhar sentimentos, reações e emoções. Os jogos e dinâmicas propiciam um clima de alta tensão e, mesmo sendo atividades simuladas, implicam alto envolvimento das pessoas na tentativa de resolver problemas ou desafios lançados. Ao participar intensamente no processo, as pessoas não conseguem esconder suas dificuldades e habilidades, o que afeta diretamente o emocional de cada um. Nossa educação cuidou de reforçar a racionalidade, o que nos leva a tentativas de escapar dos sentimentos. Por esse motivo, o facilitador poderá lançar mão de alguns recursos auxiliares de expressão, trabalhando o efeito-surpresa:

  • Baralho de sentimentos
  • Carinhas de expressão
  • Coração do sentimento
  • Mural de relato em flip-chart
  • Muro de lamentações
  • Palavras-chave
  • Pichações
  • Recorte e colagem
  • Relato de perguntas
  • Símbolos e cores
  • Simulação sem o verbal

Atenção: Cuidar para que este momento tenha um tempo "ótimo" (nem muito longo e nem muito pequeno).

3ª. Fase - PROCESSAMENTO

Considerado uma das fases mais importantes do Ciclo da Aprendizagem Vivencial, o processamento é o momento em que os participantes têm a oportunidade de analisar o ocorrido durante a vivência, avaliando sua atuação e estabelecendo relações com o resultado obtido. Nesse momento são discutidos os padrões de desempenho e o nível de interação entre eles.

Nesta fase é feita a análise de desempenho no que se refere ao seu processo de liderança, organização, planejamento, comunicação, administração de conflitos, relacionamento inter e intragrupal, clima de trabalho, envolvimento e comprometimento, dentre outros.

Tal como acontece na realidade das Organizações, o produto de qualquer trabalho de equipe resulta da forma como esta atuou. Se uma delas se sobressai, há motivos técnicos ou comportamentais que determinam seu sucesso. O mesmo acontece com os grupos que apresentam desempenho abaixo do desejado. As causas, tanto do sucesso quanto do fracasso, devem ser discutidas e detectadas.

Este momento deve ser preparado antecipadamente pelo facilitador, que poderá usar como recurso:

  • Discussão a partir de palavras-chave
  • Levantamento de facilidades e dificuldades para cumprir o objetivo da dinâmica
  • Painel livre
  • Perguntas de “alta categoria” (aquelas que vão além do sim e do não)
  • Questionários individuais ou em subgrupo
  • Roteiros pré-estabelecidos para registro em subgrupos

Lembre-se: A aprendizagem vivencial prevê que cada pessoa passe pela experiência e forme seus conceitos. O facilitador (conforme o próprio nome diz) não é a estrela. Deve permitir que o grupo brilhe e evitar incluir-se com falas, palestras ou exposição de suas percepções. Este é o momento onde o facilitador deve ficar à margem das discussões, apenas observando e coletando material para fazer as amarrações seguintes (fase de generalização).