Mudanças entre as edições de "Liderança de unificação"
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+ | É fundamental preparar a sucessão da sua gestão, pensando na harmonia do trabalho. Diferente da política do mundo, no movimento espírita não há partidos. Nosso objetivo é um só, não há partes para serem defendidas em detrimento a outras. O trabalho é solidário; segue um planejamento estratégico que independe da gestão, e que serve tanto ao movimento espírita gaúcho quanto ao brasileiro. Finalmente, ninguém mais apropriado para a tarefa do que aquele trabalhador que conhece a estrutura administrativa, participa ativamente do movimento, goza da confiança dos seus pares, e está sendo preparado para dar continuidade à tarefa. O processo eleitoral das uniões é regido pelo Regimento Interno da FERGS, Título IV, Cap. I, Seção III. | ||
== Para saber mais == | == Para saber mais == |
Edição atual tal como às 12h52min de 22 de agosto de 2018
Índice
- 1 Quem são as Lideranças de Unificação?
- 2 Isso não é uma forma de burocratizar o Movimento Espírita?
- 3 A Liderança de Unificação fala apenas por si?
- 4 Não concordo com a forma que as coisas são feitas... gostaria de fazer algumas mudanças...
- 5 Como avaliar o trabalho?
- 6 E a sucessão?
- 7 Para saber mais
Quem são as Lideranças de Unificação?
As Lideranças de Unificação são os presidentes, vice-presidentes e diretores das Uniões e Conselhos Regionais.
Isso não é uma forma de burocratizar o Movimento Espírita?
A tarefa de unificação é coletiva, portanto impessoal, e exerce papel crucial na propagação da doutrina. O esforço individual, por melhor intencionado seja, carece de continuidade. Os esforços coletivos, materializados no esforço das federativas, tem a chancela da sustentabilidade. Por serem coletivos estes esforços, eles seguem adiante, ainda que os tarefeiros daquela hora venham a faltar. Entretanto, é preciso que haja ordem e mecanismos que facilitem a dinâmica de comunicação dentro do Movimento Espírita. Esta é a função da Liderança de Unificação.
A Liderança de Unificação fala apenas por si?
O papel da Liderança de Unificação não é fazer valer a sua vontade, o seu desejo, a sua visão. Quando falamos em construção coletiva é preciso saber ouvir as equipes, os trabalhadores, para que os posicionamentos da liderança reflitam os anseios da sua base. É importante lembrar o papel e compromisso ante a instituição que representamos, o respeito devido às decisões colegiadas, e o dever de ajudar o quanto possível, ativamente, nesta construção.
Não concordo com a forma que as coisas são feitas... gostaria de fazer algumas mudanças...
Mudar é necessário, é cumprir com a Lei de Progresso. Entretanto, é importante saber como chegamos até aqui, quais foram as decisões daqueles que nos precederam e quais as razões por trás destas decisões. É preciso apropriar-se da história. Quando percebemos a necessidade de mudança, a solução deverá vir nas mesmas bases em que as construções foram realizadas: coletivamente, respeitando a história, o conhecimento e ação dos trabalhadores que nos trouxeram até aqui. Na natureza não há saltos. A mudança não pode ser para alguns, precisa ser para todos e precisa permanecer. Por isso a necessidade do diálogo para que as mudanças sejam sustentáveis, perenes.
Como avaliar o trabalho?
Toda ação no âmbito da FERGS, considera e deverá considerar, sua Missão, Visão e Valores. Além, naturalmente, da própria Doutrina Espírita, serão estes os critérios do movimento espírita gaúcho para avaliar a ação unificadora realizada por suas lideranças e instituições.
E a sucessão?
É fundamental preparar a sucessão da sua gestão, pensando na harmonia do trabalho. Diferente da política do mundo, no movimento espírita não há partidos. Nosso objetivo é um só, não há partes para serem defendidas em detrimento a outras. O trabalho é solidário; segue um planejamento estratégico que independe da gestão, e que serve tanto ao movimento espírita gaúcho quanto ao brasileiro. Finalmente, ninguém mais apropriado para a tarefa do que aquele trabalhador que conhece a estrutura administrativa, participa ativamente do movimento, goza da confiança dos seus pares, e está sendo preparado para dar continuidade à tarefa. O processo eleitoral das uniões é regido pelo Regimento Interno da FERGS, Título IV, Cap. I, Seção III.